Mas não… afinal era um inspector da A.S.A.E . que trazia consigo um papel, que com um gesto vigoroso para alguém do seu reduzido tamanho, colocou em frente da cara do Pai Natal.
Nesse papel encontravam-se os pontos negativos do negócio deste santo natalício, que o inspector passou e enunciar.
- falta de higiene no trabalho… o Pai Natal usa sempre a mesma roupa após descer a chaminé e só com um produto altamente toxico poderá retirar sucessivamente a fuligem do seu fato após as descidas além de que as renas deixam porcaria por tudo quanto é parte quando sobrevoam os telhados das casinhas, convenha-se…são renas, não pombos.
- Invasão de propriedade privada. Que direito tem o Pai Natal de entrar pelas chaminés das casas das pessoas? - O que fará ele nesse período de tempo? Depois queixam-se…ah e tal Maddie…
- Abuso dos direitos dos trabalhadores - Coitadinhos dos duendes que têm que se esfalfar incessantemente sem remuneração só para que o Pai Natal, armado em Salomão, viaje pelo mundo inteiro e dê prendinhas aos meninos que acha que são "bonzinhos".
- Não tem um livro de reclamações, elemento indispensável para qualquer negócio nestes dias.
- Por vezes oferece brinquedos não homólogados e perigosos para as criancinhas.
- Anda pelos ceús, de noite, sem luzes de presença e pior, sem licença de voo. Já para não falar da embriaguez...porque aquele vermelhinho no rosto...hmmm...
- O monopólio não é positivo para a Economia e o Pai Natal não perde uma oprtunidade para aparecer na televisão, na radio, na internet e nas revistas. Publicidade excessiva.
O senhor de vermelho ouviu tudo estupefacto, sem acreditar no que estava a ouvir e do que o estavam a acusar a ponto de quase ter um acidente cardiovascular। O inspector confiscou-lhe tudo quanto tinha e rematou ao ir embora dizendo: um conselho…mude o guarda roupa. Feliz Natal!