segunda-feira, 5 de abril de 2010

É preciso escrever algo? deixo ao vosso critério...



"Câmara da Guarda afastou José da direcção de obras e repreendeu-o em 1990, por desleixo profissional. Entre 1998 e 1990, de acordo com o «Público», já Sócrates era deputado, em regime de exclusividade na Assembleia da República, pelo qual auferia do correspondente subsídio, subscreveu 21 projectos e responsabilizou-se pela execução das respectivas obras.

Em 2007, Sócrates disse ao «Público» que a actividade enquanto engenheiro era «residual, resumindo-se à intervenção pontual em pequenos projectos a pedido de amigos, sem remuneração». Na altura, estariam quatro projectos em causa. Mas o jornal encontrou provas de mais 17.

O gabinete do primeiro-ministro já reagiu a esta notícia, garantindo que José Sócrates sempre cumpriu com todas as exigências profissionais e não recebeu qualquer remuneração pelos projectos que assinou."

O gabinete do primeiro-ministro enviou para as redacções a reprodução de uma carta enviada ao jornal «Público» na sequência de uma notícia divulgada esta segunda-feira pelo periódico a propósito de irregularidades nas funções de José Sócrates como engenheiro da câmara da Guarda quando já era deputado da Assembleia da República.

«Prosseguindo a sua interessantíssima agenda jornalística, o Público regressa, de novo, ao final da década de 80, há mais de vinte anos, e aos projectos de minha autoria na Câmara Municipal da Guarda», começa por referir o líder do Governo, passando a esclarecer a sua posição:

«Reafirmo o que já várias vezes respondi ao Público: os projectos que refere na edição de hoje são da minha responsabilidade, foram elaborados a pedido de amigos e sem que eu tenha auferido qualquer tipo de remuneração. Repito: sem auferir qualquer remuneração, em conformidade, portanto, com as normas legais de exclusividade em vigor.»

José Sócrates não tem dúvidas sobre o seu comportamento neste caso: «Aproveito ainda para esclarecer que sempre cumpri todos os meus deveres e exigências profissionais, mesmo em caso de divergências ou discordâncias, que são próprias desta actividade, com as entidades administrativas competentes na apreciação e aprovação de projectos.»

Usando de alguma ironia, o primeiro-ministro desafia o jornal a revisitar «as décadas de 70 e 60», que se refere à sua juventude: «Não deixarão de encontrar uma qualquer história que, à luz dos vossos exigentíssimos critérios, vos permita continuar a fazer manchetes como a de hoje, que só confirma a opção do Público por uma linha editorial que desistiu da ambição de um jornalismo de referência.»

textos retirados de:

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/publico-jornal-quiosque-manchete-noticias-tvi24/1152379-4071.html

http://www.tvi24.iol.pt/politica/socrates-casas-publico-projectos-guarda-tvi24/1152441-4072.html

imagem retirada de:

http://xafarica.weblog.com.pt/arquivo/socrates-zangado.jpg

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